No fim de 37 semanas maravilhosas de gravidez, começo a ter comichão em todo o corpo! Mas meninas, comichão a sério! Cheguei ao ponto de pensar que era sarna, fazia feridas de tanto me coçar.Liguei para a minha obstetra (que era um doce), e ela mal me ouviu queixar, mandou-me de urgência ao hospital fazer análises. E lá fui eu!Ao fim de umas quantas horas à espera do resultado, ele chega: Colestase! A minha Xiquita tem de nascer nas próximas horas.Colestase?!? Que raio é isso? Devem estar a perguntar-se. Pois também eu... Ora aqui fica:"A colestase obstétrica (também chamada de colestase intra-hepática da gravidez) afeta o fígado, órgão que em algumas mulheres é sensível demais aos hormônios da gravidez. O fígado normalmente produz a bile, que vai para o intestino, onde ajuda na digestão. Quando há colestase obstétrica, o fluxo de bile para o intestino é reduzido, e a bile se acumula no sangue."Havia risco de vida para a minha Francisca.Falei com a minha obstetra, que me mandou ir ter com ela às 8h do dia seguinte à clínica, para provocar o parto.Dia 23 de Outubro de 2015, 8h da manha dou entrada na Clínica de Santo António, preparam-me e induzem o parto. Meia hora depois começam as contracções, ainda leves. E uma hora depois, outra notícia menos feliz, a Francisca entrou em sofrimento fetal, vamos ter de ir para uma cesariana de urgência.Não me lembro a hora exacta em que a enfermeira me veio buscar ao quarto. E lá fui eu sozinha,(o pai só entrou depois de darem a anestesia) com medo e rodeada de pessoas desconhecidas. A epidural não doeu nada de mais , mas é estranha, aquela sensação que a anestesia dá. Lembro-me que fiquei o tempo todo ansiosa, pois era agora que ia conhecer a minha Xiquita. Depois de alguns minutos ouvi-a, e procurei-a com o olhar por todo o bloco. A enfermeira mandou-me olhar para o outro lado. E quando olhei lá vinha ela toda vermelhinha, foi o melhor momento da minha vida! Não quero esquecer nunca aqueles primeiros segundos que a vi! Ela ficou encostada na minha cara, assim bem juntinha. Senti que ela sabia que eu era a sua mãe! Foi incrível! Eu não sabia se ria ou chorava de alegria.Parece que na hora em que conhecemos os nossos filhos, algo mágico acontece e encantamo-nos por aquele serzinho, automaticamente.Sem dúvida o melhor dia da minha vida! O dia em que me tornei mãe.Nasceu a Francisca, nasci eu como mãe! ❤️
Ooohh... Também tem uma Francisca! 😍😍😍 Parabéns recém mamã! Aproveite bem essa bebé, que o tempo passa a correr. Já tenho saudades da minha, assim pequenina! Um beijinho
Ola. Antes de mais parabens pela Francisquinha e por este blog que está fantástico. Esta era tambem a minha ideia, criar um blog onde poderia retratar a minha experiencia de maternidade mas infelizmente não aconteceu. Tiraram-me isso na maternidade junto com a Bia... Tambem fui para indução porque estava com 41 semanas mas ninguem repararou que a bebe estava em sofrimento fetal e quando finalmente se lembraram de nós já era tarde demais. Tambem tenho uma cicatriz de 10 centimetros mas que so relembra a cesariana 5h depois dos médicos saberem que tinham deixado morrer a minha bebe...
Olá Ana, antes demais quero-lhe dizer que lamento imenso. Mal li o seu comentário as lágrimas correram-me pela cara. Infelizmente sabemos que casos como o seu acontecem. Não imagino a sua dor... Mas não desista de tentar outro bebé, nunca vai substituir eu sei, mas ajuda a amenizar um bocadinho a dor, e concretiza o seu sonho. Um beijinho muito especial para si, meu e da Xiquita.❤❤❤
Boa tarde. Estou internada na maternidade julio dinis porto, diagnostico: colestase. Tenho 29s+4d, gravidez gemelar, duas princesas. Estou medicada e sempre a vigiarem a minhas bebes pois ainda é cedo para nsscerem
Olá Raquel. 😊é muito chato mas tem de ter paciência para mais umas semaninhas, para as princesas virem cheias de saúde. Estão a pensar fazê-las nascer de quantas semanas? 34, 35?? Um beijinho
Mãe da pequena Francisca prezo pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendi a ser mulher.
Gosto de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa.
Então decidi criar este blog, para dividir com outras mulheres, os medos e ansiedades da vida pós maternidade.
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